sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Modinhas Brasileiras

Olá!

Depois de muito tempo sem postar por aqui peço minhas desculpas e vamos em frente. As modinhas foram, e para quem curte é, uma música inspiradora. Vários compositores escreveram notáveis músicas neste gênero. Talvez o amigo (a) leitor (a) nem   vai lembrar de alguns desses compositores que hoje escreveremos aqui.

Joaquim Manoel da Câmara, cavaquinhista, foi o primeiro a ter destaque neste Gênero Musical. Carioca, nascido no final do século XVIII,  teve seu estilo influenciado pelo Austríaco Neukomm.  De acordo com Guilherme de Melo, Joaquim Manoel da Câmara, que era mestiço,  além de exímio cavaquinhista - era também violonista -  e ajudou a aperfeiçoar este instrumento. Provavelmente estudou no Colégio dos Jesuítas. Neukomm transcreveu vite modinhas do compositor das que foram publicadas em Paris, naquela época.  a seguir ouçamos Olga Maria Schoroeter interpretando  "Triste Salgueiro", música do LP "Música na Corte Brasileira - Vol. 1 - O Vice-reinado" (1965).


Cândido Inácio da Silva Viveu apenas 38 anos, Também carioca como Joaquim Manoel, foi discípulo do Padre José Maurício Nunes Garcia na escola que este tinha na Rua das marrecas (centro do Rio de Janeiro). Freqüentemente cantou em solenidades na Capela  Real (atual Capela Metropolitana). É considerado autor das mais belas e celebradas modinhas do Primeiro Reinado. Dessa época destacam-se "Busco a campina serena" e "Quando as Glórias que gozei." que foram, inclusive, citadas no livro "Memórias do Sargento de Milícias", de Manoel Antônio de Almeida. A gravação que segue tem na viola de arame com Marcus Ferrer, na interpretação de Luciana Costa e Silva.




Cândido Inácio da Silva destacou-se como tenor solista no Rio de Janeiro em concertos da Sociedades Acadêmicos Filarmônicos, em 1825. Em 1832 participou de um concerto no Teatro Constitucional (atual João Caetano) organizado pelo Flautista e Editor Pierre Laforge. Juntamente com  Francisco Manuel da Silva fundou a Sociedade de Beneficiência Musical (1833). Dessa Época são de sua autoria "Novas variações para corneta de chaves", "variações para corne inglês, clarineta  e Flauta", com orquestra. Em 1837 participa de récita de gala no Teatro Costitucional Fluminense pelo aniversário de D. Pedro II. neste dia foi executada a obra "Hino das Artes", também de sua autoria. Neste mesmo ano suas "12 valsas para piano" são editadas por Pierre Laforge. Já que comentamos que Cândido Inácio foi um tenor vamos ouvir "Um só tormento D'amor" com o tenor Marcelo Coutinho e  a viola de arame, Marcus Ferrer.




Em outro Post voltaremos a esse tema das modinhas do século XIX, por hora me despeço.

Um abraço e até!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Festival de Cinema de Abu Dhabi

Ola!

Esta  acontecendo o Abu Dhabi Film Festival. E daí?!?!  O leitor me pergunta. E eu repondo: pelo site oficial, onde entre sinopses  pude verificar quem está no elenco de qual  filme e onde foi filmado, quem dirigiu, produziu etc. Pude, também, ver o trailer dos filmes.

Judi Dench, Atriz
O primeiro que me chamou a atenção foi Philomena, de Stephen Frears com Judi Dench (ex-"M"  na franquia 007). A atriz faz o papel de uma Irlandesa que teve o filho entregue a adoção por freiras católicas ao exterior. A música, para que se liga em trilha de cinema,  e do já consagrado Alexander Desplat - o mesmo de A Árvore da Vida, Syryana, O curioso caso de Benjamin Burton e Harry Potter e as Relíquias da Morte partes 1 e 2, entre tantos outros.

Tian Zhu Ding, ou  A Touch of Sin, que ao pé da letra seria Um toque de Pecado (vídeo abaixo), mas que pela sinopse do filme não é bem por esse caminho a tradução. A historia se passa na China contemporânea onde a vida de quatro personagens se cruzam. As cenas se passam tanto na barulhenta Guangzhou e na calma província interiorana de Chanxi. Confesso desconhecer qualquer dos atores e atrizes que participam deste 16º filme do Diretor Jia Zangke. Aliás, pesquisando um pouco li que esse Diretor fez seus três primeiros filmes sem a ajuda do Estado Chines. Ele é a sexta geração de Cineastas chineses. recebeu o prêmio de melhor filme em 2006,no Festival de Veneza.
Nosso terceiro destaque do festival De Abu Dhabi e Night Moves, da Diretora Americana Kelly Reichardt, que tem entre seus produtores, o Brasileiro, Rodrigo Teixeira (de Cheiro do Ralo, 2006). O filme conta a história de três eco-ativistas que planejam uma ação de terrorismo, mas acabam percebendo que escapar é mais difícil que o planejado.  A estrela maior da película é Dakota Faning, que aos 19 anos já contracenou com Sean Penn, Tom Cruzie, Denzel washington e já foi dirigida por Steven Spielberg (no seriado "Taken"). Em  "Night Moves" ela contracena com Jesse Eisemberg ("Zumbilandia", "Rede Social", "A Lula e a Baleia", "A Vila" dublou o personagem Blue na animação "Rio" entre outros) e com Peter Sarsgaard ("Lanterna Verde",  "A Orfã", "Boys don't cry", "O Homem da mascara de ferro", "Dead man Walking", entre outros).  A trilha do filme ficou a cargo de Jeff Grace - de "Cold Comes the Night", "We are What We are", Mek's Cutoff (com a mesma diretora de "Night Moves", Kelly Reichardt) e suas composições tem sido apresentadas pelo  Flux Quartet e pela Filarmônica da BBC e tem projetos ligados ao Metropolitan Opera e com a orquestra Filarmônica de Nova Iorque.

O festival já premiou Woody Harrelson em 2011 como melhor ator. Participaram deste festival filmes como "Ladies onlie Screening: love is all you need" (com Pierce Brosnan - 2012), "A Dangerous Method" (2011), de David Cronemberg, com Michael Fasbember e Keira Knightley e  "Lixo Extraordinário", que conta o trabalho de Vik Muniz, artista plástico Brasileiro, com os catadores de lixo do Rio de Janeiro (2010). O festival vai até este dia dois, sábado, dia de finados aqui no Brasil.

Um abraço e até!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Maravilhas do Youtube!!!

Olá!

É certo que quem trabalha com cultura e cultura de qualidade e não essa "coisa" massificada enfiada goela abaixo todos os dias via mídia, seja escrita, nas rádios e Televisão, inclusive no youtube e sites pretensamente de "entreterimento" , ou ainda grandes portais de empresas de comunicação que no mais se destinam a fofocas de bastidores de novelas e vida dos artistas do que algo substancialmente consistente. A questão fica em gerar lucro via merchandising, comerciais pagos e o que mais puder. Então a Arte fica restrita ao que se pode combinar com o sofá da sala, ou que faça as pessoas entrarem num frisson coletivo num êxtase entre a ignorância e a catalepsia. Como sonâmbulos ou mais ainda como zumbis, somos levados como gado, a escolher entre o inadmissível e o péssimo? Não! NÃO! NÃO!
Como a flor de Lótus, que nasce no lamaçal e sobrevive acima dele, no lodaçal da WWW também florecem Lótus.


Essa é uma compilação de um Cd, segue no link do yotube a ficha dos músicos, entre eles Lee Ritnnour, Larry Carlton (esse merece um post pela garra que teve depois do seu acidente, reaprender a tocar, nos anos 1980 acompanhou feras como Quincy Jonnes,  Dolly Parton, Sammy Davies Jr., Steely Dan, Michael Jackson, Johnny Mitchell entre outros), Ronie Jordan e Art Tatun e muitos outros, São 12 faixas de puro Smooth Jazz.
Sempre que fazemos uma pesquisa  aparece no lado direito da página do youtube, aquela lista de vídeos correlacionados, e, em se falendo de Jazz a Blue Note não pode ficar para trás. Eis que surge um link para um CD em homenagem a Thelonious Monk, "The Album Cover -The Ultimate Colection - CD 1". Grant Green, Kenny Burell, Lee Morgan, Art bakley and His Messengers, Joe Coltrane, Canobal Aderly, miles Davis, Dizzy Gilespie e por aaí vai, SENSACIONAL!!!


E já que falamos em Miles Davis vejam esse show em homenagem a essa mago do Jazz realizado em 2011 - percebam as feras no palco...


E agora são Brasileiros Tocando Miles em Pelotas, no João Gilberto bar.



Para nã dizerem que sou americanizado, que não vejo nada de bom no nosso Brasil eis a matéria exibida no Fantástico nesse domingo último.


Continuo a minha caminhada e vou me lembrando de músicos que já se foram, como Marcio Montarroyos, com quem tive o prazer de encontrar algumas vezes, no tempo que minha irmã namorava um guitarrista de Jazz, que por sua vez fez shows com o Márcio no Brasil e na Itália. Mas aqui está um show do wagner Tiso ( que dispensa apresentações),  no Heiniken Concert de 1983, como ele além do Marcio, também Nico Assumpção (baixo) e Carlos Bala (bateria) entre outros convidados.


Tantos talentos Brasileiros, Nana Caymmi, Helio Delmiro,caetano, Gilberto Gil, Gal Costa, João Gilberto, Pedro Camargo Mariano, Marcelo Mariano, Baden Powell, Marcel Powell, , Tetê Espíndola, Arnaldo Estrela, Tom Jobim Vinicius de Morais, Toquinho, Miucha, Nara Leão, Maria Rita, Elis Regina, Duo Santoro, Duo Abreu, Edino Krieger, Marlos Nobre, Villa-Lobos,  Duo Barbieri-Schneiter, a lista vai longe.. Mudando um pouco do estilo de música até aqui apresentado. Um pouco do Mestre Edino Krieger, em homenagem ao grande compositor e violonista Fred Schneiter  na interpretação de Luis Carlos Barbieri.




Aliás Se você gosta de violão não deve perder toda quarta-feira, às 10 da noite o programa "Violões em Foco", apresentado por Luis Carlos Barbieri, na Rádio MEC FM do Rio de Janeiro (98,9 FM). Pode-se ouvir a Rádio MEC, como também a MEC AM e Nacional e outras emissoras públicas do Brasil pelo site radios.ebc.com.br . Nesta quarta-feira, "Violões em Foco" apresenta a Obra de Juan Falú - violonista e compositor Argentino.

E Já que falamos em Rádio MEC, Daqui a pouco começa "Rádio Mirabilis", com produção e apresentação de Lilian Zaremba, o tema: Músicas infantis de Chick Corea e Philip Glass.

Um abraço e até!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cinema e Fantasia: O início-Parte Dois

OLá!

No última postagem estávamos no ano de 1905 na saga do nosso herói, Georges Méliès, vamos continuar a partir deste ponto.  Victor de Cottens pede colaboração a Méliès para o Théâtre Châtelet em  "The Merrry Deeds of satan" (algo como "As divertidas peripécias de satan", em tradução livre). Ele fez dois filmes, "The Space Trip" e "The Cyclone". Neste mesmo ano foi comemorado o centenário de Robert Houdin e o  Théâtre Robert -Houdin criou uma celebração especial , incluindo o primeiro truque novo de Méliès em vários anos , "Os fenômenos do espírito". Ao mesmo tempo , ele foi novamente remodelar e ampliar seu estúdio em Montreuil através da instalação de luz elétrica  e comprar roupas de outras fontes. Méliès fez 22 filmes em 1905 , incluindo a aventura "The Palace of Arabian Knights" e "The féerie Rip's Dream" , com base no "Rip Van Winkle", ópera de Robert Planquette . Ele fez dezoito filmes em 1906 , incluindo uma versão cinematográfica de As divertidas peripécias de Satanás" e "A Bruxa". Como já mencionamos na postagem anterior como os filmes de Méliès começaram a perder público, Gaston Méliès reduziu o preço de vendas das películas.



Em 1907 Georges Méliès criou três novas ilusões para o Théâtre Robert Houdin e realizou mais dezenove filmes, incluindo uma paródia a "Vinte mil léguas submarinas" de Julio Verne e uma versão curta de "Hamelet". Alguns críticos acreditavam que a carreira de Méliès estava em declínio, o uso de velhas fórmulas e uma resistência as novas tendências.
Em 1908, Thomas Edison criou a Motion Picture Patents Company como uma forma de controlar a indústria cinematográfica nos Estados Unidos e na Europa. As empresas que aderiram ao conglomerado foram Edison, Biograph , Vitagraph , Essanay , Selig , Lubin , Kalem , American Pathé e Star Film Company de Méliès , com Edison como presidente do coletivo. A Star Films foi obrigada a fornecer o  1000 metros de filme por semana. Méliès fez 68 filmes naquele ano , a fim de cumprir a obrigação. Gaston Méliès também criou a Méliès Manufacturing Company , seu próprio estúdio em Chicago , que ajudou seu irmão cumprir a imposição de Edison. No entanto, Gaston não produziu filmes em 1908. Neste ano Georges Méliès  fez um de seus filmes mais ambiciosos: "Humanity Through the Ages" algo como"A história da humanidade através dos tempos". Filme pessimista  que conta a história dos seres humanos, de Caim e Abel, para a Conferência de Paz de Haia de 1907. O filme não fez sucesso, mas Méliès estava muito orgulhoso de sua obra, mais do que em toda a sua vida.
No início de 1909 Méliès parou de fazer filmes e, em fevereiro, ele presidiu a primeira reunião do Congresso Internacional de Cineastas em Paris. Como outros, ele estava descontente com o monopólio que Edison tinha criado e quis revidar. Os resultados da reunião foram a um acordo não para vender filmes , mas apenas para arrendá-los para os contratos de quatro meses e apenas  para os membros da sua própria organização e adotar um filme de perfuração contagem padronizada em todos os filmes. Méliès estava descontente com a segunda decisão, já que a maioria de seus clientes eram feirantes e l proprietários de teatros que se opunham a isso. Em um folheto de parque de diversões Méliès é citado como dizendo, " Eu não sou uma empresa , eu sou um produtor independente". Enquanto isso, entre 1909 e 1912, Gaston Méliès criou empresas para fazer filmes e cunprir a determinação de Thomas edison. gaston fez 133 filmes neste período, a maioria de faroeste.
Georges Méliès volta  a fazer filmes e entre 1910 a 1912 realiza 20 películas incluindo "Whimsical Illusions",  "A conquista do polo Norte"(1912) e "As Aventuras do Barão Munchausen" (1911)



Méliès fez um acordo com Charles Pathé , que acabaria por destruir sua carreira cinematográfica, aceitou uma grande quantidade de dinheiro para produzir filmes e  Pathé Frères iria editar e distribuir. Pathé também realizou a escritura de casa de Méliès e seu estúdio Montreuil , como parte do negócio. Méliès começou imediatamente a produção de filmes mais elaborados como "As Aventuras do Barão Munchausen". Apesar de esses tipos de filmes fazerem enorme sucesso há uma década, agora foram um fracasso financeiro.
Em 1912, realizando filmes com temática baseada em eventos reais como a conquista do polo norte e a conquista de Amundsen do polo sul, Méliès usava ainda efeitos fantásticos em seus filmes que não mais agradavam ao público.


Um dos últimos filmes de Méliés foi "Cinderela", com 54 minutos, que Pathé contratou Ferdinand Zecca (antigo concorrente de Georges) para editar e reduzir a produção para 33 minutos. Vários outros filmes também foram editados em seu tempo. Em 1913, Georges Méliès rescinde o contrato com Pathé. Com o início da primeira Grande Guerra Pathé não pode tomar a casa e o estúdio de Méliès, que parou de fazer filmes. Méliès em suas memórias atribui o fracasso a guerra, a sua incapacidade de se adaptar ao regime de aluguel de filmes. neste mesmo ano morre a primeira esposa, Eugénie Génin de Méliès  deixando  Georges sozinho com seu filho, André, de 12 anos. Gaston Méliès volta a europa e em 1915 morre. O Exécito Francês confiscou 400 cópias de originais da Star Films durante a guerra, para derretê-los e recuperar sua celulóide e conteúdo de prata. Entre outros recursos , o exército usou as matérias-primas dos filmes de Méliès para fazer saltos das botas e sapatos.  Méliès deixa paris por vários anos e volta em 1917. Nesse tempo o Teatro Robert-Houdin fechou por um ano e o prédio principal de seu estúdio foi transformado em hospital pelo exército francês. No segundo estúdio da sua produtora ele faz um palco e realiza 24 shows até 1923. Nesse mesmo ano o  Théâtre Robert -Houdin foi demolido.Também nesse  mesmo ano, Pathé foi finalmente capaz de assumir Star- Films e o estúdio Montreuil . Num acesso de raiva , Méliès queimou pessoalmente todos os negativos de seus filmes que ele tinha guardado no estúdio Montreuil, assim como a maioria dos cenários e figurinos . Como resultado, muitos de seus filmes não existem hoje. No entanto, pouco mais de 200 filmes de Méliès foram preservados e estão disponíveis em DVD.



Depois desse fiasco Georges Méliès, com ajuda de amigos, firma-se como comerciante numa pequena loja na estação de Montparnasse - em paris. casa-se com sua amante e atriz Jeanne D'Alcy em 1925.
No final da década de 1920 vários jornalista se interessaram sobre a vida e obra de Méliès e em 1929 sua obra ganhou uma retrospectiva no Salão Pleyel. Em 1931 foi condecorado com a  Légion d' Honneur e foi chamado por Louis Lumière de "o criador do espetáculo cinematográfico".
Em 1932, a Sociedade de Cinema arranjado um lugar para Méliès , sua neta Madeleine e Jeanne d' Alcy no La Maison du Retrait du Cinéma , lar de idosos da indústria cinematográfica em Orly. Méliès disse ficar aliviado por não faltar teto nem comida em sua vida.
Méliès trabalhou com vários diretores mais jovens em roteiros para filmes que nunca acabaram sendo feito , entre eles uma nova versão do Barão Münchhausen com Hans Richter e outro que  era para ser intitulado "Le Fantôme du métro" (algo como "O fantasma do Trem") com Henri Langlois, Georges Franju , Marcel Carné e Jacques Prévert . Méliès também atuou em um alguns anúncios com Prévert em seus últimos anos .Langlois e Franju,  Méliès e René Clair  alugam, em 1936,  um prédio abandonado na propriedade da casa de repouso Orly para armazenar sua coleção de cópias de filmes .A chave do prédio é dada a Méliès e ele se torna, então,  o primeiro curador do que viria a ser a Cinémathèque Française.



 Embora Méliès não mais realizou outro filme depois de 1913 ou encenou uma outra performance teatral depois de 1923 , ele continuou a desenhar, escrever e aconselhar filme mais jovem e admiradores de teatro até o fim de sua vida.
No final de 1937 Méliès ficou muito doente e Langlois conseguiu para que ele fosse admitido no Hospital Léopold Bellan em Paris. Langlois  e Franju visitaram Méliès pouco antes de sua morte. Quando eles chegaram, Méliès mostrou-lhes um de seus últimos desenhos de uma garrafa de champanhe com a cortiça aparecendo  e borbulhando . Ele então lhes disse: " Riam meus amigos, riam comigo porque eu sonhei os seus sonhos". Méliès morreu de câncer em 21 de Janeiro 1938 e foi enterrado no Cemitério Père Lachaise.


Nos dias de hoje podemos ver duas grandes citações sobre a vida deste cineasta genial, são o livro "Hugo" de Brian Selsnick que deu origem ao filme Homônimo de Martin Escorcese em 2007 ( aqui no Brasil saiu com o título de "A Invenção de Hugo Cabret"), com roteiro de John Logan e co-produzido por Grahan King's GK Films e Johnny Deep, estrelado por Asa Buterfield, Chlöe Grace Moretz, Jude law e Ben Kinksley.

Um abraço, bons sonhos e até!


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Cinema e Fantasia: o início - Parte Um

Olá!

Já ouviu falar em Georges Méliès?  Não. Méliès foi um ilusionista francês que utilizava recursos fotográficos
mundos fantásticos. Fui um percursor do cinema e considerado o "pai dos efeitos especiais". Filmou mais de 500 películas e construiu o primeiro estúdio de cinema europeu. Foi o primeiro cineastaa utilizar o storyboard para projetar suas cenas.
Estudou no Lycèe Michelet até ser bombardeada na guerra Franco-Pruciana, Foi estudar, então no Liceu Louis le-Grand. Em suas memórias Méliès enfatiza a educação dormal que teve, embora haja contestações disto nos primórdeos de sua trajetória como cineasta. Reconheceu que seus instintos artísticos geralmente compensavam os intelectuais "incapases de produzir qualquer coisa artística" Enquanto refletia sobre uma composição francesa ou um verso latino, fazia caricaturas dos professores, ou retrato dos colegas, ou  um palácio fantasioso, ou,ainda, uma paisagem original que já apareciam como um conjunto teatral. Começou a contruir teatro de marionetes de papelão aos dez anos, já adolescente criava marionetes sofisticadas. Formou-se no Lycèe Louis le-Grand em 1880. Mesmo trabalhando na fabrica da família (de sapatos) Mèliès continuou com interesse pela mágica o que o levou ao Teatro Robert-Houndin e a estudar espetáculos de mágica com Emile Voisini.
 Em 1888, o pai de Méliès se aposentou, georges vendeu sua parte na fábrica para os irmãos e junto com o dote da esposa comprou o Teatro Robert-Houdin, do famoso ilusionista Jean-Eugène Robert-Houdin. Como proprietário do teatro Robert -Houdin , Méliès começou a trabalhar mais nos bastidores do que no palco. Sob sua liderança, ele atuou como diretor, produtor , escritor, conjunto e figurinista , bem como inventor de  muitos dos truques mágicos. Junto com truques de mágica, performances incluído pantomimas de fadas, um autômato que cai em intervalos de desempenho , lanterna espectáculos de magia e efeitos especiais , tais como : queda de neve e raios. Em 1895, Méliès foi eleito presidente da Chambre Syndicale des Artistes ilusionistas .
Em 1895 assitiu a primeira exibição de filmes dos irmãos Lumiere, fica facinado, tenta comprar uma das câmeras deles, mas não conseguiu.
A carreira de Cineasta de  Méliès começou quando comprou um protótipo de cinematógrafo do inglês, Robert William Paul. Ficou tão entusiasmado que saiu gravando cenas do cotidiano de Paris.  Um dia a câmera parou e quando ele voltou a filmar as pessoas estavam se mexendo diferente a esse truque de filmegem ele deu o nome de stop action, Georges Méliès criou outros truques como a "perspectiva forçada", "multiplas exposições" e a baixa e alta  velocidade. Em "A viagem a Lua" ( Le voyage dans la lune" - 1902) ele usou a multipla  exposição como efeito especial no filme.



Em setembro de 1896, Méliès começou a construir um estúdio de cinema em sua propriedade em Montreuil , nos arredores de Paris. O edifício principal do palco foi inteiramente feito de paredes de vidro e tetos , de modo a permitir a exposição solar por cima e suas dimensões foram ideenticas as do Teatro Robert -Houdin. Nesse mesmo ano realiza 78 filmes e no anoseguinte mais 53. nessa época filmou vários gêneros de filmes (documentários, dramas, comédias contos de fadas...) que seriam seus gêneros mais conhecidos.



Méliès fez apenas 30 filmes em 1898 , destinava-se a Sua Obra Tornando-se mais ambicioso e elaborado. Seus filmes incluem a reconstrução histórica do naufrágio dos  USS Maine ("Guerre de Cuba et l'explosion du maine à La Havane") e o filme "La Lune à un Mètre".  Neste filme Méliès desempenha um astrônomo que tem a lua , porque seu laboratório para transformar e demônios e anjos para visitá-lo


Realizou também sátiras religiosas como em "A tentação de Santo Antonio", onde uma estátua de jesus se transforma em uma sedutora mulher interpretada pela atriz Jeanne DÁlcy (foto abaixo). Ele experimentou com sobreposição aussi Onde ele atores do filme em um fundo preto, em seguida, voltar o filme através da
câmera e expor as imagens novamente para criar uma dupla exposição . Esses filmes incluído A Caverna dos Demônios , todos os que em fantasmas transparentes assombrar uma caverna , e as quatro cabeças problemático, Méliès remove todos os que, em sua própria cabeça três vezes e cria um coro musical.
 Georges Méliès  continua a experimentar truques de filmagem e em 1899 faz um filme de terror: "Cleopatra".  O filme não é uma reconstrução histórica da rainha egípcia e em vez retrata a mãe dela sendo ressuscitada nos tempos modernos. Acreditou-se que Cleópatra era um filme perdido até que um exemplar foi descoberto em 2005, em Paris. No mesmo ano de 1899 fez filme sobre o caso Dreyfus - que foi palco de uma confusão na projeção, com os espectadores discutindo sobre o caso cada qual de um lado da história.
Naquele ano Méliès fez o conto de fadas Cinderela, com sete minutos de duração, 20 cenas e um elenco de mais de 35 pessoas, incluindo Bernon Bleuette no papel-título . O filme foi muito bem sucedido em toda a Europa e nos Estados Unidos , apresentado  principalmente em feiras e salões de música . Distribuidores de filmes americanos: como Siegmund Lubin viram  especialmente a necessidade de um novo material para mostrar  tanto para o seu público como  para combater o monopólio crescente de Edison. Filmes de Méliès foi particularmente populares, e Cinderela foi muitas vezes exibido como atração principal mesmo anos após  lançamento nos EUA , em dezembro de 1899.
No ano seguinte realizou 33 filmes de 13 minutos, incluindo "Joana D'arc", encarnada por Bleuette Bernon. Outro filme notável foi O Sonho de Natal, um dos primeiros filmes a usar efeitos especiais para retratar o presépio do nascimento de Cristo.Em 1901, o sucesso de seu filmes continua. O destaque vai para "O Bramane e a Borboleta", onde a lagarta se transforma numa linda mulher No "Barba Azul", que é um bom exemplo para otécnicas como o paralelo transversal, cortes e jogos com atores se deslocando em cena. Em 1902, Méliès começou a experimentar com o movimento da câmera para criar a ilusão de um tamanho de caracteres mudando. Ele alcançou esse efeito " Avançando a câmera para a frente " em uma cadeira com sistema de polias , Tudo foi feito para permitir que o operador de câmera pudesse ajustar com precisão o foco e para  ajustar a posição do ator no quadro , conforme necessário. Por exemplo como quando a estátua da satanás cresce para assustar  Julieta de William Shakespeare e então encolhe quando a Virgem Maria vem para frente. . Este efeito foi usado novamente em O Homem da Cabeça de borracha em que você expande sua própria cabeça em proporções enormes . Esta nova experiência, junto com os outras que ele tinha aperfeiçoado ao longo dos anos , usou em seu mais conhecido e amado filme "A Trip to the moon" ("A viagem a lua" - 1902)


O Filme fez tanto sucesso, inclusive em cores (pintado artesanalmente), que ocorreu uma grande pirataria dele, o que fez que Méliès abrise um escritório em New York para fiscalizar e coibir a pirataria. Em 1903 fez "Fairyland: um reino de fadas, filme considerado o mais intensamente poético do cineasta, com 18 cenas e 30 partes. O Los Angeles Times chamou Expirado o filme " uma interessante exposição dos limites do fazer Moving Picture. Tudo que pode ser realizado nas mãos de especialistas equipados com tempo e dinheiro para realizar os seus dispositivos. " Fairyland teve um faturamento maior do que "Viagem a lua". Neste mesmo ano realizou "The melomaniac" (abaixo) e "Fausto no Inferno".  O filme é vagamente baseado em uma ópera de Hector Berlioz , que da emnos atenção a história e muito mais para os efeitos especiais , que representam uma turnê do inferno. Estes incluem jardins subterrâneos , paredes de fogo e paredes de água.  Em 1904, ele fez uma sequela, Fausto e Marguerite . Desta vez, o filme foi baseado em uma ópera de Charles Gounod . Méliès criou uma versão combinada dos dois filmes que iria sincronizar -se com as principais árias das óperas . Ele continuou nesse caminho e em 1904, fez  "O Barbeiro de Sevilha".



A maior produção de George Méliès, em 1904, foi "Le Voyage à travers l'impossible", um filme parecido com "a viagem a lua", mas sobre um professor de geografia e que viaja ao redor do mundo.



Em 1904, o Folies Bergère diretor Victor Cottens convidou Méliès para criar um filme de efeitos especiais para ser incluído em seu teatros. O resultado foi a viagem de automóvel aventureiro , uma sátira de Leopoldo II da Bélgica . O filme foi exibido no Folies Bergère , mas antes disso  Méliès começou a vendê-lo como uma produção Star- Films.  No final de 1904, Thomas Edison processou a empresa norte-americana de produção Paley & Steiner sobre a violação de direitos autorais de filmes que tiveram histórias, personagens como filmes Edison que fizeram .No ano seguinte realizou 22 filmes e fez uma comemoração especial no Teatro Robert-Houdin pelo 100° aniversário do famoso ilusionista Houdin. Realizou filmes em colaboração com  Victor Cottens sites Abebooks. Fez 18 filmes em 1906, mas começou a perder a popularidade emudou a temática para filmes de crime e para a família. Até o final de 1905 o preço de vedas dos seu filmes fram cortados em 20%, tudo para aumentar as vendas.

É isso! Eis a primeira parte sobre  Georges Méliès. Em breve a segunda parte.

Um abraço e até!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vibrador Ecológico

Olá!

Notícias inusitadas também podem ser lidas aqui no Blah! Arg! Blarg! Uma destas foi publicada  em odiario.com, a matéria é de Clóvis Augosto Melo.


Um homem solitário. Um filme pornô. E uma abobrinha. Esses três itens, aparentemente sem nenhuma, ou pouca, conexão, se tornaram personagens de uma história inusitada em Maringá nesta semana. E que acabou em uma cirurgia de emergência.
O homem de 63 anos estava em casa, alta madrugada de uma terça-feira sem graça, e decidiu assistir a um filme pornográfico. Entusiasmado com as performances dos atores, resolveu inserir um pouco mais de prazer em sua vida. Na falta de um consolo, revirou a despensa e reparou que, nas formas inocentes de uma abobrinha, havia um instrumento erótico em potencial.

Voltou à sala, o sexo correndo solto no DVD. Excitado, sacou da fruta (sim, é uma fruta) e introduziu seu vibrador ecologicamente correto no ânus. Triste destino o do vegetal, que escapou da panela para cair diretamente no fogo de uma paixão proibida.

O prazer se transforma em medo. Desconhecendo o poder de sucção de seu próprio reto, o homem se vê às voltas com uma abobrinha entalada e que não quer mais sair. Desesperado, tenta arrancar a fruta cilíndrica a todo custo - e quebra a dita ao meio. Um pedaço de tamanho considerável teimosamente se aloja no âmago do homem, cuja excitação inicial deu lugar a um terror incontrolável.

Às favas com a privacidade. Para salvar o próprio traseiro, é preciso colocá-lo na reta. Encaminha-se ao hospital, diz que há um objeto estranho em seu ânus. Enrola para dizer o que é e como foi parar lá dentro. Os médicos alertam que qualquer tipo de intervenção tem risco redobrado se eles não souberem exatamente o que aconteceu, e como. Pedem que o homem se acalme e sente para contar detalhadamente seu caso. Ele permanece em pé e se rende às argumentações dos especialistas. Conta tudo, afogueadamente, mas falando baixinho.

É um caso sério. Guias são preenchidas, exames são solicitados. Um raio-x descortina o renitente pedaço de abobrinha no interior do homem, a prova de um impossível caso de amor entre dois espécimes de reinos distintos. Aturdidos, os médicos decidem que é um caso de cirurgia. E de urgência.

O procedimento é realizado, o SUS - esse instituto tão criticado e vilipendiado - custeia a devolução da dignidade ao maringaense incauto. Aquele pedaço de mau caminho foi definitivamente retirado da vida dele.


Um abraço e até!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Em busca de Freddie Highmore

Olá!

desde pequeno meus pais me faziam ler livros, a escola também. Não era muito de ler naquela época, mas um livro de um me lembro até hoje. Não me lembro do título mais continha histórias como "João e o Pé de feijão", "As viagens de Guliver",  "Dom Quixote" (por quem me apaixonei diretamente - hoje tenho poster e livro do "cavaleiro da triste figura") e claro "Peter Pan". Não eram as histórias completas, mas dava a idéia de o que se tratavam os livros. De Peter Pan tenho mais a lembrança do desenho de Walt Disney de 1953.
Peter Pan é uma adaptação da peça teatral "Peter and Wendy", do escocês James Mathew Barrie. O Próprio Barrie se inspirou numa família de verdade para escrever a peça, os Lleweyn Davies, em especial o autor Peter o filho do meio de dos cinco de Arthur e Sylvia. Há relatos de pessoas mais próximas da família que Barrie fez amizade com os irmão mais velhos de Peter (este seria um bebe de colo na época)George e Michael, irmãos mais velhos de Peter serviram de modelo para a peça  de JM barrie em 1904 e posteriormente no best seler de 1911, onde Peter aparece como um menino pré-adolescente.  Peter e o irmão George serviram no exército durante a Primeira grande  Guerra. Atromentado com a identificação pública do original "Peter and Wendy", ao longo de sua vida,  Peter Llewelin Davies comete suicídio, ao 63 anos. Vários fatores foram apontados para o seu suicídio, desde o seu efisema, passando pela doeça dos filhos e esposa - doença de Hutington -  até o suicídio de um dos irmãos, Michael.
Mas porque estou escrevendo tudo isso? E quem é Freddie Highmore? Freddie, hoje com 21 anos, ator Britanico, começou na Tv  fazendo pequenos papeis e surgiu como grande ator, em 2004 no filme "Finding neverland" ( que no Brasil recebeu o título "Em Busca da Terra do Nunca") estrelado por Johnny Depp, kate Winslet e cito também o grande Dustin Hoffman. Freddie Higmore fez o Papel de Peter Llewelin Davies. Uma atuação devo declarar apaixonada, forte, vibrante, emocionante.

No ano seguinte Johnny Depp e Freddie Highmore se encontrariam em mais uma produção: "Charlie and de Chocolate Factory" ( "a fantástica Fábrica de Chocolate"). esta é a segunda versão do livro do escritor Galês,  Roald Dahl, filho de noruegueses, que se notabilizou por escrever livros tanto para adultos quanto infantis como "A fantástica Fábrica de Chocolate", "Matilda", "as Bruxas" e "James e o Pêssego Gigante". Seu primeiro livro infantil foi "Gremilins" _ que não se lembra daqueles bichinhos lindinhos que se tornavam monstrinhos quando se banhavam com água. Filme de enorme sucesso da Disney que rendeu uma continuação.  Matilda e James e o Pêssego Gigante também foram adaptados para o cinema. mas voltando a Freddie Highmore e suas atuações. Da mesma forma emocionante vemos o filho de um casal pobre morando com dois casais de avós no subúrbio. certa feita começa uma caçada a um dos cinco bilhetes premiados para fazer uma visita a Fantástica Fábrica de Chocolate Willy Wonka. Na primeira versão deste romance temos a magistral atuação de Gene Wilder no papel de Willy, em 1971, na segunda (2005), não menos magistral temos Johnny Depp e contracenando com ele Freddie Highmore, no papel de Charlie Bucket um garoto centrado na vida e ao mesmo tempo sonhador  e que gostaria de dar a sua família uma condição melhor.
Três anos mais tarde Freddy Highmore enfrentaria novo desafio, desta vez duplo. No filme "As Cronicas de Spiderwick ("The Spiderwick Chronicles") ele faz o papel dos irmão gêmeos Jared e Simon Grace.  A família dos meninos (A mãe e a irmã mais velha) vai morar em Spiderwick - uma propriedade da família. Lá descobrem um mundo maravilhoso e perigoso ao mesmo tempo. O tio-avó das crianças sumiu a décadas e a filha deste, Lucinda, está em uma casa de repouso. Não é preciso dizer a surpresa que se tem com a interpretação do jovem ator, agora em duas personagens num mesmo filme. Triller interessante, com vários efeitos especiais e uma história de fantasia que somente uma criança poderia inventar. O filme é baseado no livro de mesmo nome da escritora norte-americana Holly Black. Na verdade o filme é uma condensação de cinco livros da autora. "As Cronicas de Spiderwick: o guia de campo", "as Cronicas de Spiderwick: a pedra da visão", "as Cronicas de Spiderwick: o segredo de Lucinda", "as Cronicas de Spiderwick: a árvore de ferro" e "as Cronicas de Spiderwick: a ira de Mulgarath", todos lançados entre 2003 e 2004. As aventuras de Arthur Spiderwick vão até 2008 com mais sete livros lançados depois destes cinco, que foram a mola propulsora para o filme dirigido por Mark Walters. O elenco, além de Higmore, tem também Mary- Louise Parker, Sarah Bolger, Joan Plowright, Andrew McCarty e David Strathairn.

E  não menos importante temos "August Rush" (que no Brasil teve o título de "O Som que Vem do Coração") e "The Art of Getting By" ("A Arte da Conquista"). No primeiro Freddy Highmore faz o papel de Evan Taylor, um garoto que nasce de uma relação casual entre um guitarrista (Jonathan Rhys Meyers) e uma violoncelista (Keri Russell) e vive num orfanato. anos depois, com um dom fantástico para a música e uma melodia na cabeça, decide seguir o som do coração. Para nas garras de Wizard (Robin Williams), um cara inescrupuloso que vive de explorar crianças de rua com dons musicais. No final é claro, como é de se esperar num conto de fadas, tudo acaba bem.

Em "The Art of Getting By" - " A Arte da Conquista" - Highmore faz o jovem George Zinavoy. Rapaz atormentado que acredita que as pessoas nascem, vivem e morrem sozinhas. Para ele nada adiante viver de ilusões. realizar tarefas simples como os deveres da escola e os de sua casa tornam-se desagradáveis que devem ser desprezadas. George conhece Saly Howe (Emma Roberts) e apartir daí ele começa a viver e ver o mundo de forma diferente, faz novas amizades e conhece novas sensações. O professor de arte  da escola deles apresenta-os a Dustin (Michel Agarano), artista plástico famoso e começa então a rolar um triângulo amoroso.

E o último trabalho de Freddie Highmore é "Justin and The Knights of Valour", ainda sem título em português é uma animação. Justin é um menino que sonha em tornar-se um cavaleiro, para tanto resolve empreender uma jornada, nela ele encontra personagens com diferentes personalidade . Ao longo do caminho ele conhece a bela e mal-humorada Talia (Saoirse Ronan), assistente de  Melquiades (David Walliams), o bonito Sir Clorex (Antonio Banderas) e é orientado por três monges; Blucher (James Cosmo), Legantir (Charles Dance ) e Braulio (Barry Humphries), que ensinam e testá-lo nos caminhos valores antigos dos Cavaleiros.
"Justin and The Knights of valour" (que poderíamos traduzir com "Justin e os Valorosos Cavaleiros").
O desenho estréia agora dia 13 de setembro no Reino Unido e dia 16 na Espanha.
E para finalizar mais um pouquinho de Willy Wonka, desta vez encarnado por Gene Wilder e a canção dos Oompa loompa.



Um abraço e até!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Alberto Marsicano

Olá!

Faleceu nesta semana Alberto Marsicano, instrumentista que trouxe a Cítara indiana para o Brasil. Formado em Filosofia pela USP e em Música Clássica pela Benares University da Índia. estudou Música Clássica Indiana com Krishna Chakravarti (da Universidade de Benares).


 Em Bombaim (1980), traduziu textos do Sânscrito para o espanhol, em Londres, aprendeu a tocar Cítara com Ravi Shankar. Na entrevista com Thurderbird Marsicano fala sobre Ravi Shankar, e a influência da música indiana  para a psicodélica inglesa.

Essa é uma das três partes da entrevista de Marsicano a Thurderbird. Segue mais uma entrevista, que mais parece um bate-papo informal no vídeo Freaking Fuking Sitar Player produzido por Marco Dellacosta. O Músico conta histórias e como ele começou a tocar rock, bossa nova e outros ritmos na cítara.


Um dos trabalhos que acredito ser dos mais importantes é "galaxias", com poesias de Haroldo de Campos.



E por último Marsicano, a cítara,  toca "Kashmir", composição de Jimmy page e Robert Plant,  com Rodrigo Vitali à bateria e Andrei Ivanovic ao baixo.
Gostou? Quer ouvir mais entrevistas com Alberto Marsicano ou as músicas interpretadas por ele basta ir no Youtube e digitar Alberto Marsicano que aparece centenas de vídeos. Outras informações sobre o músico podem ser acessadas na Wikipédia.

Um Abraço e até!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Clássicos para o fim de semana

Olá!

Vai ficar em casa? Que tal uma programação de boa música? Na semana passada, na madrugada de sexta para sábado O Programa Tempos Modernos versou sobre o compositor americano Alan Hovhaness e sua obra para piano. Quem ouviu e gostou vai aqui mais um pouco da música de Hovhaness, a integral da  Sonata "To Hiroshige's Cat", opus 366. Segue o link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=x0QsZ3un100&list=PLC9D3C70E3137CC76

Mais hoje, às onze da noite Nelson Tolipan apresenta,  no Momento de Jazz, a música de Regina Carter - o violino no jazz. A violinista é prima do famoso saxofonista de jazz James Carter. Ela tem uma solida formação clássica. Participou de quintetos e trios de jazz. Eis uma amostra da música de Regina Carter junto com outra fera do jazz Ray Brown, com o Ray Brown Trio.

E a meia-noite segue mais um tempos Modernos, com produção e apresentação de Weber Duarte. O tema desta semana é a "Balada" e uma Sinfonia do Compositor Suiço Frank Martin. Formado em Matemática e Física pela Universidade de genebra, Martin  fundou a Sociedade de Música de Câmara de Genebra em  1926. tem influencia dos grandes mestres alemães e franceses. Escutemos o quinteto para cordas "Pavane Couleur Du temps - com o Ensemble Oxalys .

Para finalizar um vídeo com a música do compositor Arvo Pärt, "Für Alina" com o pianista Haskell Small.
http://www.youtube.com/watch?v=0zrD9JiA_i4

Lembrando que a Rádio MEC FM do Rio pode ser ouvida em 98,9 ou pelo site www.radiomec.com.br/mecfm

Um abraço e até!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Poder do Agora

Olá!

Com o advento da internet as informações ficaram e ficam a nossa disposição, basta queremos acessá-las. Mas ainda, na minha opinião, a informação que vem dos amigos é a mais confiável. Quando estamos atentos ao que nos rodeia, as situações que se nos apresenta a vida, criamos um elo com o universo que passa a conspirar a nosso favor.  O passado já era, não existe mais. O futuro é uma incógnita. Mas o presente existe e é agora, é uma dádiva, por isso chama-se presente. 

Há um alemão, que, aos 29 anos, depois de ter uma série de crises de depressão passou por uma transformação, dissolveu sua antiga identidade e mudou a vida. Os anos seguintes foram dedicados ao entendimento, integração e aprofundamento desta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. Eckarth Tolle,pseudônimo de Ulrich Leonatd Tolle, Escritor e Conferencista, conhecido pelo seu best seller " The Power of Now" ("O poder do Agora") versa sobre a iluminação espiritual. Embora não seja ligado a religião alguma utiliza ensinamentos do Zen Budismo, do Sufismo, do Hinduismo, da Bíblia e do Mestre Eckarth (Eckarth Hochheim, frade Dominicano da idade média, Filósofo, Teólogo e místico, 1260-1328) No Youtube pode-se ver vários vídeos de Eckart Tolle. Neste ele fala sobre o poder do agora.


Alcançou maior notoriedade em 2008, ao participar, durante três meses, do programa de televisão da norte-americanae Oprah Winfrey.

Um abraço e até!


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Do Eletroacústico ao desenho Chines


Olá!
 Hoje teremos dois destaques em Blah! Arg! Blarg! O primeiro é o compositor contemporâneo Zbigniew Karkowsky, da Polônia e o desenho animado "as Aventuras de Charlie Chan" da Hanna-Barbera. Zbigniew Karkowsky nasceu na Cracóvia em 1958, estudou estética da música moderna no College State of (Goterburgo, Suecia)e, também, Sonologia no Royal Conservatory of music, em Den Haag, na Holanda. na França foi aluno de Iannis Xenakis, Olivier Messiaen, Pierre Boulez e Georges Aphergis.

Trabalha ativamente como compositor de música acústica e eletroacústica. Escreveu peças para grande orquestra (encomendadas e executadas pela Gothenburg Symphony Orchestra), além de uma ópera e diversas peças de música de câmara executadas por conjuntos na Suecia, polônia e Alemanha. É membro fundador do trio de performance eletroacústica interativa "Sensorband". Nos últimos oito anos, Zbigniew vive e trabalha em Tóquio. É um compositor a músico ativo por lá em música de ruído. Em 2011 Karkowsky esteve no Rio de Janeiro e participou de uma apresentação com o Grupo carioca "Chines Cookie Poets" eis um trecho, em vídeo, deste encontro
.
Por outro lado temos um livro sobre um detetive chines e seus filhos criado por Earl Deer Bigger em 1923, publicado em um romance de 1925. A idéia do autor era fornecer uma alternativa de personagem e estereótipos como o vilão Fu Manchu (este criado pelo inglês Sax Rhomer para ser um gênio do crime). Ao contrario de Fu Manchu, Charlie Chan é o esteriótipo da não-violência. O personagem foi alvo de dúzia de filmes da Fox. Em 1931 o ator sueco Waner Oland fez o papel do detetive na maioria dos filmes (de 1931 até 37), que foi interpretado também por Sidney Toler, Roland Winters. Em 1981 Peter Ustinov fez a última aparição de Charlie Chan. Na televisão Charlie Chan fez um grande sucesso entre as crianças da época com a produção da Hanna-barbera para "As Aventuras de Charlie Chan", detetive, pai de dez filhos que aprontavam a valer para descobrir os mistérios que o pai investigava.  Uma delicia que curti nos anos 70 com direito a um carro que se transformva em tudo. Confira a abertura do desenho na TV (ao lado). E para os fans de Peter Ustinov aqui vai o trailer da série para Tv com o ator.





Em minha busca por vídeos sobre Charlie Chan descobri um vídeo genial: o Ator Pat Morita, Nipo-Americano, nascido em Sacramento (California). Teve seu primeiro papel, em 1967, na Tv em "Thoroughly Modern Millie", em 1976 foi um vice-almirante em "Midway" e um capital Sul-coreano no seriado M.A.S.H. Mais tarde participou de um filme estrelado por jean Claude Vam Damme e uma série de TV estrelada por Kirk Douglas. Creio que o maior sucesso de Morita seja o "senhor Miyagi" nos tres filmes  "Karate Kid". Mas aqui ele aparece fazendo comercial da pasta de dente Colgate. Sensacional.

Por hoje é só.

Um abraço e até!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Erotismo e Afins

Olá!

Num País onde o que "abunda" é farto, nada melhor do que escrever sobre sexo. Nas artes tem sempre um ou outro artista e até grupos que preconizam o erotismo e às vezes a pornografia mesmo. Quem não conhece as histórias do Marques de Sade? Ou então o nosso brasileiríssimo "Anjo Ponográfico", Nelson Rodrigues. Eu, pessoalmente, não vejo Nelson Rodrigues como ponográfico, vejo-o mais como um cronista da vida cotidiana, com toda crueza que a vida nos é de vez em quando.
Adepto do Ateísmo, além de Escritor e Dramaturgo, Sade também foi um filósofo de idéias originais. Como livre pensador, ele usava sempre o grotesco para fazer críticas a sociedade, afrontas a religião dominante - e neste caso uma apologia ao crime, já que falar contra a religião à época era crime - por isso numa rotulação mais moderna, Sade foi considerado um autor "libertino". Durante décadas teve como personagem principal, Justine, uma encarnação do bem, bastante ingênua. Justine morre atingida por um raio que a rompe da boca ao anus, quando caminha em direção da igreja. Juliete, a irmã de Justine, a encarnação do triunfo do mal faz coisas abjetas como matar a melhor amiga atirando-a num vulcão e convencer o papa a fazer um discurso em defesa do crime para possuí-la na cama. As  orgias com o papa Pio VI, em plena igreja de São Pedro, no Vaticano, fazem parte da trama sacrílega e ultrajante do romance "Juliete".  Justine virou filme em 1969, com uma adaptação livre de Jesús Franco, no elenco Klaus Kinsky, Romina Power, Maria Rohm e Jack Palace. Para assistir o filme clique no link "Marquis de Sade: justine".

Na Literatura há o celebre livro Kama Sutra,. Kamasutram, palavra em sânscrito - Kama quer dizer literatura do desejo e sutra é o discurso de uma série de aforismos. O texto foi escrito por Vatsyayana, como um breve resumo dos vários trabalhos anteriores que pertenciam a uma tradição conhecida genericamente como Kama Shatra  De acordo com Idra Sinha escritor e tradutor anglo-Indiano)  “Ao contrário do que muitos pensam, o Kama Sutra não é um manual de sexo, nem um trabalho sagrado ou religioso. Ele também não é, certamente, um texto tântrico. Na abertura de um debate sobre os três objetivos da antiga vida hindu - Darma, Artha e Kamadeva - a finalidade do Vatsyayana é estabelecer kama, ou gozo dos sentidos, no contexto. Assim, Darma (ou vida virtuosa) é o maior objetivo, Artha, o acúmulo de riqueza é a próxima, e Kama é o menor dos três.” Conta a tradição que Vatsyayana foi um estudante celibatário que viveu em Pataliputra, calcula-se que tenha nascido no início do século IV, o que , se estiver certa esta data, ele viveu da Dinastia Gupta - um período conhecido pela grande contribuição para a literatura sânscrita e para a Cultura Védica.

Na música destaco a ópera "Pownder her face", do Britânico Thoma Adès, com libretto de Philip HensherO tema da ópera é a vida de  Margaret Campbell, duquesa de Argyll, cujas façanhas sexuais eram coisa de escândalos e fofocas na Grã-Bretanha, em 1963, durante seus processos de divórcio. A ópera é explícita em sua linguagem e detalhes. A ópera tem oito cenas mais o epílogo. Aqui a soprano Érica Miller canta a ária "Don't you trust her?", algo como "você não confia nela?"  da cena cinco onde o Duque visita sua amante. Eles namoram e ela sugere que, em Londres, fala-se que  a da Duquesa seduz os homens nesta cidade.

Terminemos com algo inusitado, que devo confessar foi o que me deu o mote para este post. Fazia tempos que queria escrever sobre sexo e arte, mas nada me satisfazia. Trata-se do Alfabeto erótico, de Sergei Dimitrievich Merkurov  foi um importante escultor soviético-monumentalista de ascendência greco-armênio. Ele era artista da URSS do Povo, um acadêmico da Academia Soviética de Artes, e diretor do Museu Pushkin de Belas Artes 1944-1949. Merkurov foi considerado o maior mestre soviético de máscaras post-mortem. Ele foi o autor dos três maiores monumentos a Joseph Stalin na URSS. Dentre seus trabalhos está um curioso alfabeto (cirílico, claro) para ensinar adultos a lerem. As letras vem acompanhadas de desenhos de pessoas fazendo sexo. Uma idéia interessante para chamar atenção.Eis aqui o flip book para que desejar ver o conteúdo deste imaginativo alfabeto, o link é   http://www.raruss.ru/images/flippingbook/flipping-book/mercurov.html

Um abraço e até


domingo, 21 de julho de 2013

Trilha Sonora de Animação

Olá!

Bem vindos a mais um Blah! Arg! Blarg! o seu blogger de trilha de cinema exclusivo da rádio... Ops! Desculpem, não me contive em fazer uma homenagem a Fabiano Canosa e ao Kinoscope - o programa de música de cinema exclusivo da Rádio MEC (às quintas-feiras, 10 da noite,  em 98,9 FM). Mas hoje entraremos um pouco e com muita modéstia no tema trilha para filmes de animação. Fiquei curioso com as músicas compostas para desenhos animados.Sou um fã incondicional aos desenhos e suas trilhas. Em meio as pesquisa esbarrei em músicos que já estiveram suas trilhas em Kinoscope: Hans Zimer, Randy Newman, Alan Silvestri e outros como Thomas Newman e Michael Giachino. "Ratatuille", Monstros S/a", "Os Incríveis", "Wal-E", "Detona ralf", "Rango", "101 Dálmatas", "Rio", Madagascar", "A Era do Gelo", "Titan",  "Fantasia" e "Uma cilada para Roger Rabit" São algumas das animações contempladas por músicas desses notáveis compositores.
Na Tv as trilhas sonoras nos anos 60 e 70 do século vinte eram o jazz e a música clássica. "Tom e Jerry" esbaldavam temas de jazz, as produções da Disney música clássica e canções. Mas veio os anos oitenta e uma infindável trilhas eletrônicas invadiram as telas.  Com a produção da animação "Uma cilada para Roger Rabit"(trilha de Alan Silvestri), desde quando temos um cabaré com uma banda de corvos tocando um blues e a cantora sensualisssima deixando John Beluchi de boca aberta.








É incrível quantas trilhas para desenho Hans Zimer já fez. Hans Florian Zimer, Alemão, nascido em Frankfurt (1957). Sucessos como Piratas do Caribe", "Batman Begins", "Código da Vinci" e "Gladiador", e, claro desenhos animados como "Kung Fu Panda", "Rango" O que dizer do calango que se mete na maior enrascada da vida fingindo ser um pistoleiro, mas na verdade é apenas um ator desempregado.  sem contar a idéia fantástica para um panda ser um mestre de Kung Fu.






Já Michael Giachino, um italo-americano, nascido  em New Jersey,  Compõe trilha para jogos, séries para TV e , claro, para animações. "Os Incríveis", "Ratatuile", "Cars" ("Carros"). O lirismo das trilhas do ratinho que queria ser cozinheiro e tem como guru um chefe de cozinha morto, que acreditava que qualquer um podia cozinhar.

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Alan Silvestri recebeu nomeação para um Oscar em "Forest Gump", fez trilha para filmes com "Back to de Future" ("De volta para o Futuro"), "Van Helsing" e animações com "Expresso Polar",  o já citado Roger Rabit, "Stuart little", "Beowulf", "Os Vingadores" e a mais recente colaboração com Chris Sanders, "Os Croods".




Nosso último personagem de hoje é Randall Stuart Newman, ou simplesmente Randy Newman, cantor, compositor, arranjador e pianista estadunidense, premiado duas vezes com o Oscar - em 2011 por "Toy Story" e em 2002 em "Monstros S/a". Tem a sua assinatura trilhas para animações como "Carros", "Vida de Inseto",  destaco para finalizar a abertura de "Mostros S/A" um jazz na melhor tradição do gênero e a deliciosa "If didn't have You"



NO youtube pode-se ouvir várias outras trilhas de desenhos animados antigos e novos, aberturas de desenhos que passavam na Tv e muito mais.

Fique de olho na música e veja o filme (rsrs) sou Toni Godoy, um abraço e até!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Olá!



Encontrei este texto num site que por vezes aparece em minhas pesquisas eventuais na WWW. No princípio o texto parece contraditório, mas depois faz bastante sentido o que foi dito. este é o primeiro texto que postarei hoje.

"Se você quer milagres, não procure o budismo. O supremo milagre para o budismo é você lavar seu prato depois de comer.
Se você quer curar seu corpo físico, não procure o budismo. O budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera e desejos desenfreados.
Se você quiser arranjar emprego ou melhorar sua situação financeira, não procure o budismo. Você se decepcionará, pois ele vai lhe falar sobre desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.
Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o budismo. Para o budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo sobre o egoísmo.
Se você quer triunfar sobre seus inimigos, não procure o budismo. Para o budismo, o único triunfo que conta é o do homem sobre si mesmo.

Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, não procure o budismo, pois ele matará seu ego aqui e agora.
Se você quer massagear seu ego com poder, fama, elogios e outras vantagens, não procure o budismo. A casa de Buda não é a casa da inflação dos egos.
Se você quer a proteção divina, não procure o budismo. Ele lhe ensinará que você só pode contar consigo mesmo.
Se você quer um caminho para Deus, não procure o budismo. Ele o lançará no vazio.
Se você quer alguém que perdoe suas falhas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.
Se você quer respostas cômodas e fáceis para suas indagações existenciais, não procure o budismo. Ele aumentará suas dúvidas.
Se você quer uma crença cega, não procure o budismo. Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.
Se você é dos que acham que a verdade está nas escrituras, não procure o budismo. Ele lhe dirá que o papel é muito útil para limpar o lixo acumulado no intelecto.
Se você quer saber a verdade sobre os discos voadores ou sobre a civilização de Atlântida, não procure o budismo. Ele só revelará a verdade sobre você mesmo.
Se você quer se comunicar com espíritos, não procure o budismo. Ele só pode ensinar você a se comunicar com seu verdadeiro eu.
Se você quer conhecer suas encarnações passadas, não procure o budismo. Ele só pode lhe mostrar sua miséria presente.
Se você quer conhecer o futuro, não procure o budismo. Ele só vai lhe mandar prestar atenção a seus pés, enquanto você anda." (Por Reverenda Yvonette Silva Gonçalves)


O texto pode dar diversas interpretações, não sei qual foi a intenção nem da reverenda, tão pouco do (a) dono (a) do site Teoria da Conspiração de onde li-o. mas a resposta de um leitor chamado "Ledoyster" e da réplica as esta resposta por outro leitor chamado  "Crítico" chamaram-me a atenção, segue a resposta e em seguida a réplica:

"Sensacional!
Desde que comecei a estudar e praticar o budismo, o que me levou a abandonar vários condicionamentos trazidos por uma sociedade judaico-cristã, tenho me sentido mais livre. Porém, de fato, rola um vazio maior mesmo, um certo buraco. Isso passa? Isso cessa?"

 
"Você veio de uma religião onde tinha um Pai, um Deus com quem pudesse contar e colocar seu destino. Já no budismo, está só, por mais que tenha milhões de amigos e uma grande família, o seu caminho no budismo será solitário, onde seu destino está em suas mãos e no que fizer dele, descobrindo a paz interior, o ânimo e os reinos interiores.
Portanto, para fazer parar este sentimento de vazio, que foi causada pela dependência de um Deus, você terá que afirmar 3 coisas a si mesmo:
1 – sou um completo egoísta e malicioso;
2 – quando morrer, serei colocado em um caixão escuro e lacrado, onde nunca mais vou sair de lá; e
3 – eu só tenho uma chance;

Isso vai fazer com que faça você meditar, e muito sobre tudo e principalmente sobre estas 3 afirmações. Dependendo da pessoa, essa meditação pode durar 1 mês, 6 meses, 3 anos, 20…e quando quando terminar esta meditação sem mentir para si mesmo, será uma pessoa desperta e iluminada.
Você vai fazer coisas tão maravilhosas, que nunca tinha pensado que conseguiria fazer isso em vida, entre os selos que você vai descobrir.
Abraços e uma boa jornada. uma dica: seja bem aventurado.

Obs:( sim, é muito ruim afirmar para si mesmo estas 3 coisas, e é ai onde está a chave, por mais que vc tenha 20% de verdade consigo destas afirmações, vc fará o máximo para mudar isso.)"

A resposta é interessante se pensarmos no vazio que a nossa sociedade atual vive. Tem vazio, consuma, consumiu continua vazio, consuma novamente. E o "vazio" não acaba nunca. sempre haverá um vazio novo a preencher. E como preenche-lo? Eis a resposta na réplica: reflitamos sobre o egoismo e malícia nossos (sempre acreditamos que os outros o são, menos nós), pensemos na morte (na sociedade atual, com suas religiões que professam uma salvação, mas para tal deve-se consumir produtos e outras coisas para ajudar o sistema a se manter de  pé e a ajudar mais pessoas. Para onde vai tanto dinheiro entregue as religiões?) , "eu só tenho uma chance" pode parecer um tanto materialista, imediatista, mas não o é, naquele instante que você poderia crescer espiritualmente e não fez nada, ou foi em outra direção ESTA ERA A SUA CHANCE. Não existe uma única chance, são inúmeras, infinitas,  mas aquela que perdemos é única. Não podemos perdê-la! 


Um abraço e até!