terça-feira, 13 de setembro de 2016

Vozes Femininas

Olá!

Há algum tempo escrevi sobre o "Som que vem da Finlândia" e claro que entrou no texto a cantora Tarja Turunen (ex-Nightwish), dona de uma voz ao mesmo tempo melódica e potente - para quem não a conhece, Tarja canta desde ópera (é Soprano) até Metal Melódico. como vemos abaixo.

Além dela poderíamos destacar vozes femininas poderosas, afinadas e de uma técnica perfeita como as vozes femininas do Samba Canção como Maysa, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro e tantas outras que fizeram história, tal o sucesso delas que mereceram um lugar especial no último livro de Ruy Castro, "A Noite do meu Bem: a história e a histórias do Samba Canção".  poderíamos falar também de   Elis Regina, Ella Fitzgerald entre tantas outras cantoras do Jazz a MPB e, ainda,  mais atualmente como Amy Winehouse.

E ainda lembraríamos de Maria Callas...

Ficaria aqui citando e citando muitas e muitas divas da música mundial (incluindo as brasileiras claro), mas quero escrever mesmo sobre as vozes poderosas do Rock. Lembrei da Tarja Turunen, da mesma forma que lembro de Janes Joplin, Cassia Eller, Rita Lee com seus agudos e Nina Hagen, que se tornou conhecida no Brasil por ocasião do primeiro Rock in Rio. Catharina Hagen, ou melhor Nine hagen nasceu em  em Berlim, na Alemanha, tem grande sucesso internacional, especialmente por suas atuações e por suas extravagâncias vocais. Também fez participações como atriz em alguns filmes. Ela estudeou canto e assim como Tarja Turunen tem habilidade para cantar Ópera, Como podemos comprovar neste "New York New York".
 
Porém tantas vozes femininas tem surgido com freqüência no Rock como a bela voz da italiana  Sara Squadrani da  banda de Power Metal Melódico Ancient Bards. A banda foi fundadda pela tecladista Danielle Mazza em 2006, já Sara é formada em engenharia na Universidade de Bologna e entrou para a Ancient bards em 2007.

A bela holandesa  Dianne van Ginersberg é vocalista de duas bandas de Power metal e metal Sinfônico. Ela teve sua primeira aula de canto aos quatro anos, é formada em canto lírico e combina esta técnica com o Heavy Metal como podemos perceber neste vídeo da Banda Xandria.

Para terminar nosso post sobre vozes femininas, e devo dizer que claro que faltará muitas outras, mas estas são as que quenho mais escutado. E finalizando de vez eis a banda Jinjer (Metal Core, Progressivo) que tem como vocalista a ucraniana Tatiana Shmaylyuk , que mistura a voz gutural com uma voz melódica, o que faz dela, ao meu ver única. A Jinjer está na estrada desde 2009 e a Tatiana está com a banda desde 2010. 



Um abraço \m/ e até!

sábado, 16 de julho de 2016

Olá!
No ramo das bobeiras do BAB aqui vai uma das boas...


Um abraço e até!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Wardruna

Olá!

Viajamos hoje até a Noruega para conhecer o Projeto Warduna, do músico Kvitrafn (ex-baterista da banda de Black Metal  Gorgoroth ).



Kvitrafn é o nome artístico de Einar Selvik que além de participar da Gorgoroth e outras bandas fundou o Projeto Wardruna - um projeto de música Folk baseado nos mitos nórdicos e no misticismo das Runas. O Objetivo é recriar o poder do ritual Rúnico de Vitkar e Sedikronas. Ritos que existiam há quase MIL anos.  Vitkar é o plural de Vitki, que significa sábio ou quem sabe,  era um feiticeiro e mágico nas sociedades pagãs nórdicas. Poderia ser homens e mulheres, especialistas na tradição da magia rúnica. E Não somente isso mas também teriam a  capacidade de cicatrização como curandeiros. Também estaria ligado ao  xamanismo na época pré-cristã da  Escandinávia medieval, às vezes eram comparados aos profetas e oráculos.



Hagal tem a tradução livre  como:


Hagal (Precipitação)
Haglhrið slær          Queda de granizo
O Projeto Wardruna foi lançado em 2003 e culminou em 2009 no lançamento do Disco Runalijod - gap var Ginnunga, baseado em oito runas: Hagal, Bjarka, Thurs, Jara, Laukr, Kauna, Algir e Dagr. 


Høgg I aks!             As orelhas de cevada
Deyr einn               A morte de um deles
Spirar einn             Vida de outro


As Runas são letras características, usadas para escrever nas línguas germânicas da Europa do Norte, principalmente na Escandinávia, ilhas britânicas e Alemanha (povos germânicos) desde o séc. II e até ao séc. XI. Estes caracteres têm sido encontrados em pedras rúnicas, e em menor número em ossos e peças de madeira, assim como em pergaminhos e placas metálicas. A versão escandinava é conhecida como FUTHARK (derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxônica como FUTHORC (um nome também com origem nas primeiras letras deste alfabeto). 

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século sexto na Europa central e no século onze na Escandinávia. O uso de runas persistiu para propósitos especializados, principalmente na Escandinávia, na área rural da Suécia até ao início do século vinte, utilizado principalmente para decoração e em calendários Rúnicos). Além do alfabeto, a cultura germânica antiga possuía um calendário, em que ano se iniciava no dia29 de junho, que é representado pela runa FEOB.

O Projeto Wardruna tem como componentes os músicos Kvtrafn, compondo as letras e tocando todos os instrumentos, menos o Fidle (uma viola de arco norueguesa), Lindy Fay Hella e Gaahl, nas vozes e Hallvard Kleiveland No Fidle Norueguês. Para mais informações entre no site do Wardruna http://www.wardruna.com/. Para finalizar um pouco mais da música do Wardruna.


Um abraço e até!