segunda-feira, 20 de julho de 2015

The Brothers Of Brazil

Olá!

Quem me conhece sabe da minha admiração pelo cantor e compositor Supla, alíás, admiração por boa parte da família, o pai Eduardo Suplicy e o irmão, João Suplicy, com quem forma a dupla Brothers of  Brazil. 

Supla, nascido Eduardo Smith de Vasconcelos Suplicy, começou a carreira  tocando versões de Rock Americano e britanico dos anos 30 à 70, mas suas composições tem maior influência do Punk e do Hardcore. Foi vocalistas de diversas bandas como Metrópolis e Zig Zag, esta última se tronaria depois a banda TOKYO.


Fez parceria com vários músicos do cenário mundial como a cantora alemã Nina Hagen ,


Na música brasileira cantou com Bebel Gilberto, Cauby Peixoto e Rita Lee em grande show no Ibirapuera, escreveu música com Cazuza, cantou com Ian McCulloch do Echo & The Bunnymen. Gravou com Cansei de Ser Sexy, banda que regravou o hit Humanos da Tokyo. E quando foi vocalista do Psycho 69 dividiu vocais no disco com o vocalista Jimmy Todd do Murphys Law e Vinny Stigma do Mad Ball.



O Psycho 69 abriu a última turnê do Ramones na América latina, Supla participou de dois Rock in Rio, um show solo no Rio de Janeiro e em Portugal com o Brother of Brazil atual trabalho junto com seu Irmão João Suplicy.



Eis o último trabalho da dupla "Melodies from Hell". A direção do vídeo é de Roberto Mattoso, bem como este abaixo realizado no deserto de Nevada, nos estados Unidos, detalhe foi gravado com um I-phone. A música leva o título de "On my Way"


 Veja a dupla em  uma entrevista no Show Livre com o Clemente Nascimento, um cara também do cenário Punk.



Eles apresentam um programa de TV o "Brothers na Gringa" bastante interessante. eis o penúltimo programa de 2014.


Eis um pouco deste músico Brasileiro chamado SUPLA.

Um Abraço e até!

terça-feira, 17 de março de 2015

Os Filhos de Deus e as Filhas dos homens

Olá!


Muitos textos desde a antiguidade falam de seres que descem dos céus para visitar a humanidade terrena. Na Bíblia existem várias passagens. São anjos, arcanjos, demônios que vêem à Terra para dar mensagens aos Homens. São carruagens que descem, com seres fantásticos guiando-as.   A mitologia Nórdica fala em sete mundos. Platão, na sua filosofia  revela dois mundos: o das Idéias, o verdadeiro, e a cópia, este mundo que habitamos.




"Quando os homens começaram a se multiplicar, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas; e escolheram esposas entre elas (...) quando os filhos de deus se uniram às filhas dos homens elas geraram filhos, estes eram os heróis, tão afamados nos tempos antigos." (Gênesis 6:1-4) "filhos de deus" é uma expressão usada na Bíblia para mencionar os anjos. Os "anjos" então, desciam dos céus para fazerem sexo com as mulheres ("as filhas dos homens"). descer aqui também pode ter uma explicação moral, seriam os "anjos decaídos"? Esse momento da vida humana é tratado mais especificamente nas tradições Hebraicas, em particular no Livro de Enoque. Esse livro não se encontra na Bíblia Ocidental, mas na Igreja Católica ortodoxa Etíope. Mas no ocidente é considerado um dos Evangelhos Apócrifos. Eis o que diz sobre este episódio entre Filhos de deus e as filhas dos homens:

"E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhes filhas, elegantes e belas. E quando os anjos, ou sentinelas, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: vide, selecionamos para nós mesmos esposas, cada um escolhendo por si mesmo, as quais eles começaram a abordar, com as quais coabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos (...) E as mulheres conceberam." (Enoque 7:1-10)

Os filhos de Deus a que se refere no Livro de Enoque são os chamados anjos rebeldes, que perdem a sua condição no céu  para conviverem com as mulheres terrenas. Enoque mais tarde é levado "aos céus" para interceder pelos "anjos", mas deus os repudia.  Um autor do século terceiro, Commodorius, escreveu: " As mulheres que seduziram os anjos eram de tal lubricidade que agora seus sedutores não desejavam voltar aos céus." de acordo com a Epístola de Judas - o discípulo Judas e não Judas Iscariotes -  (6:6) as sentinelas (ou anjos) "não tinham mantido a dignidade de sua classe".  Ainda no Livro de Enoque, revela-se o número de sentinelas (ou anjos) que decaíram: sete. Em todas as tradições sete é o número dos grandes deuses do sistema solar. Claramente vemos uma codificação na Bíblia envolvendo deuses astronômicos da Grécia e de Roma.

Um abraço e até!


sexta-feira, 13 de março de 2015

Sexta-feira 13: Dia de Azar?


Olá!

A Sexta-feira 13 é considerada um dia de azar. Mas você sabe porque? Para a numerologia  o 12 de boa sorte: são 12 os meses do ano, são doze apóstolos de Jesus, são doze as tribos de Israel, são doze
constelações do zodíaco. Já o número 13 é irregular, primo, um sinal de infortúnio, de má sorte. Mas porque a sexta-feira é azarada?

Há também a idéia de que sexta-feira 13 é um dia de azar por conta da prisão de Jacques de Molay (foto abaixo, Grão mestre dos Templários e de outros cavaleiros,  numa sexta feira 13 de outubro, de 1307.  Os Templários são torturados para confessar heresia, nada foi comprovado. O Papa Cemente V pretendia absolver as ordens  das acusações de heresia, e que poderia ter dado eventualmente a absolvição ao último Grão-Mestre,  Jacques de Molay, e aos demais cavaleiros, suscitou a reação da Monarquia francesa, de tal forma que obrigou o papa Clemente V a uma discussão ambígua, sancionada em 1312, durante o Concílio de Vienne, pela bula Vox in excelso, a qual declarava que o processo não havia comprovado a acusação de heresia.
 Esse documento papal foi chamado de "Pergaminho de Chinon". Mas a pressão dos franceses foi grande e em 1314 foram executados os cavaleiros e o Grão mestre Jacques de Molay, que em suas últimas palavras disse que ainda naquele mesmo ano tanto o Papa quanto o rei da França, Felipe IV, "O Belo", se encontrariam com ele (de Molay) num julgamento perante Deus. Lenda ou fato, o caso é que tanto o papa quanto o Felipe IV morreram naquele mesmo ano de 1314. Em algumas culturas o número 13 pode ter sido considerado número de sorte. Não há nenhuma evidência de que o 13 tenha sido considerado um número de azar pelas culturas antigas. Pelo contrário, muitos povos o consideravam um número sagrado. Para os egípcios, a vida era composta por 12 diferentes estágios para que o ser humano alcance o décimo terceiro, que era a vida eterna. Dessa forma, o número 13 foi assimilado com a morte, mas não com uma conotação negativa, mas como uma gloriosa transformação. Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no destino de qualquer vida.


Alguns historiadores culpam a desconfiança dos cristãos as sextas-feiras, por fazerem oposição as religiões consideradas pagãs. A sexta-feira recebeu seu nome em inglês (inglês arcaico), Frika, em homenagem a deusa Nórdica Frigga. Conhecida como a mais formosa entre as deusas, a primeira esposa de Odin, rainha do Æsir e deusas do céu. É uma deusa da união, do matrimônio, da fertilidade,
do amor, da gerência da casa e das artes domésticas. Suas funções preliminares nas histórias mitológicas dos nórdicos são como a esposa e a mãe, mas estas não são somente suas funções. Tem o poder da profecia embora não diga o que conhece, e seja única, à excepção de Odin, a quem é permitido se sentar em seu elevado trono Hlidskiaf e olhar para fora sobre o universo.2 Participa também na Caça Selvagem junto com seu marido.

Para combater sua influência, a igreja cristã a caracterizou como uma bruxa, difamando o dia que a homenageava. Essa caracterização também pode ter tido um papel no medo do número 13. Foi dito que Frigg se uniria a uma convenção de bruxas, normalmente um grupo de 12, totalizando 13. Uma tradição cristã semelhante considera o 13 amaldiçoado por significar a reunião de 12 bruxas e o diabo. O calendário antigo representava o calendário lunar, possuindo 13 meses de 28 dias. Mas este número foi completamente renegado pelos sacerdotes das primeiras religiões patriarcais por representar o feminino nas culturas antigas, já que refletia o ciclo menstrual das mulheres. Foi, então, alterado pelo Papa Gregório XIII para 12 meses, evitando que se continuasse cultuando a mulher como sagrada.

Alguns pesquisadores acreditam que o grande dilúvio tenha ocorrido numa sexta-feira, para Cristianismo a sexta-feira 13 é considerada de azar por alguns fatos, o já citado aprisionamento dos Templários do dia 13 de outubro de 1307, a moste de Cristo na Sexta-feira da Paixão - embora o
dia provavelmente tenha sido primeiro de abril. Uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, este tendo sido o dia da morte de Jesus Cristo de acordo com o calendário hebraico, a morte de Jesus varia de acordo com esse calendário podendo variar de ano e ano sempre estando entre os meses de março ou abril.

E ainda, na Santa ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas, estes dois morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus executado na cruz e Judas por suicídio. O número 13 costumava ser considerado uma ligação com Deus , daí a quantidade de membros presentes na Santa Ceia. E por último devemos lembrar que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte. 

Um abraço e até!