segunda-feira, 17 de junho de 2013

Protestos, Vaias e Custo de Vida

Olá!

Como diz o nosso subtítulo Blah! Arg! Blarg! Cultura, comentários e Bobagens... Bem, vamos a um comentário. Em meio a protestos sobre o aumento das passagens de ônibus, que começa a ser um consenso entre brasileiros dentro e fora do território nacional, e a escandalosa e tendenciosa cobertura jornalística, se não por todos, mas por grande parte da mídia brasileira, ninguém ainda parou para protestar sobre o preço do feijão, do arroz, do leite, da cenoura, do alface, da batata, para não dizer que não falei do tomate - até ele está esquecido. 

Antes, muitos protestavam contra a implosão do Maracanã, depois foram sobre as obras (dinheiro público gasto como se fosse água indo ralo abaixo), mais tarde quase ninguém protestou sobre o fim da geral no "Maraca"!!! Quem protestou quando uma autoridade (não me lembro quem) disse que o povão assiste jogo pela televisão.O Artur da Távola realizava, nos anos 90, um encontro semanal para discussão sobre temas atuais políticos ou não. Num determinado dia quem Gilberto Braga (autor de "Anos rebeldes" naquela época) foi num desses encontros -  a mídia em peso creditava o movimento "Fora Collor", mais conhecido como "Caras Pintadas". a manipulação desta série da globo a ida dos estudantes para a rua. Eu, entre outros protestamos. Me lembro da minha indignação quando ouvi isso durante este debate. Mas, por onde anda a "geração caras pintadas"? Não quero crer que se resumiu ao senador Linhbergh e ao Fernando Gusmão, a época presidente e vice da UNE.

Enquanto isso, vamos ao "Manezão" - estádio Mané Garrincha, primeiro jogo da seleção do Flilipão, a Presidenta Dilma é vaiada. Muitos gostaram, replicaram cenas no yutube, na facebook, provavelmente no orkut. Muitos mais muitos brasileiros acharam graça e até concordaram. mas o que acontece é que ninguém faz a pergunta de qual é a renda daqueles que vaiaram a Presidenta e qual é a renda dos (ou das) aqueles (as) que concordaram com esse protesto nas arquibancadas numeradas e caras. Não estou aqui para defender esta ou aquela autoridade governamental, mas façamos uma reflexão: qual é a classe que vai assistir, nos estádios de futebol a copa das confederações, a da FIFA e as olimpíadas? É a mesma classe que protesta pelo aumento das passagens de ônibus? Eu creio que não, E você, o que pensa disso?

Um abraço e até!

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