terça-feira, 27 de julho de 2010

A Pratica Eleitoreira da Direita

Está cada vez mais difícil entender a imprensa e a oposição neste País. Se o Governo federal abre os cofres e remaneja verba para municípios em ano eleitoral é considerada uma medida eleitoreira, se faz o contrário é um governo que não “ajuda” os municípios. SE o Presidente da república não fala da candidata a sua sucessão é por que não a apoia, se fala é uso da máquina administrativa. Numa campanha eleitoral onde se comenta sobre a liberdade da democracia, a liberdade de imprensa, dever-se-ia comentar ou explicar para leigos em geral o que democracia e liberdade se exerce com respeito, respeito ao cidadão e cidadã que vota, ao cidadão e cidadã que é candidato (a). mas ao contrario tudo vale. Incluir acusações infundadas e/ou inverídicas sobre candidatos (as).
A mídia , que deveria informar está mais preocupada em eleger candidatos. Por que faz alarde ao déficit das contas externas Brasileiras como alguns grandes jornais (Globo, Folha, por exemplo) fizeram em suas primeiras páginas. Mas lá no pé da matéria explica porque o déficit: remessas de lucros das multinacionais para suas matrizes e “o brasileiro tem um novo robby – viajar para o exterior (Mas porque é mais barato ir para o exterior do que viajar dentro do Brasil? Alguém me explica por favor.) são apontados como PRINCIPAIS FATORES para o desempenho ruim das contas. Colocam como o pior resultado desde o longinquo 1947.

Em contra partida aos problemas existentes no atual governo federal, e eles existem de fato, os candidato da oposição mais forte já está no desespero. Pretende ele, José Serra, desqualificar a sua Oponente, Dilma Rousseff , da maneira mais sórdida, diz ele: Dilma é terrorista, Dilma está mal preparada para governar, critica as altas taxas de juros aplicadas pelo governo Lula. Mas alguém sabe em quanto foi aumentado os pedágios de São paulo, ou alguém se lembra da crise dos remédios durante o último ano do governo FHC quem era o ministro da saúde que saiu do cargo pelos fundos para se candidatar a presidência, ou ainda, alguém se lembra de um candidato a prefeitura de São Paulo que jurou perante as câmeras das principais emissoras brasileiras que ficaria quatro anos a frente de tal prefeitura, mas que depois de dois, eu disse dois anos saiu do cargo para concorrer ao governo do estado de São paulo, quem lembra? Vou lhes contar: foi o José Serra. Não gostar da candidata do PT é uma coisa, mas me fazer de besta é outra. Se por um lado serra acusa o PT de fomentar as invasões do MST, o que podemos dizer de um candidato que tem alicerces nos grandes empresários e nos grandes latifundiários do Brasil? Lembrando ainda os Oito anos de privatização vergonhosa, uma verdadeira entrega do ouro ao bandido, realizada pelo PSDB nos anos FHC, que teve o apoio de Serra e que agora, como tucano mestre, FHC dá apoio ao candidato Serra.

Vamos ter, mais uma vez, uma campanha polarizada entre o desespero da pseudo-vanguarda política, já ultrapassada e de modelo falido, que é o liberalismo burguês capitaneado por tucanos e democratas, e, de outro a revolução das massas capitaneadas por PT, o PC do B e demais coligados, num modelo que vinha de uma esquerda raivosa, pronta para morder tudo e todos, mas que apreendeu a administrar um gigante como o Brasil. Não nos iludamos, pois radicalizações não acontecerão, não é mais tempo para tal, nem há tempo para tanto. A base de governabilidade deste maravilhoso País passa pelas mãos nem tanto escrupulosas do PMDB – que nasceu nos movimentos revolucionários como o MR-8 – mas perdeu identidade e ganhou em ganância pelo poder e fará o que for para manter-se por lá. Pena, nobres intenções perdidas no tempo. È ver para crer não , ao menos para mim, não vale a pena pagar mais quatro anos de desmonte do governo federal com uma campanha abaixo do medíocre realizada por Serra e asseclas.

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